Nos últimos tempos, os escândalos envolvendo cartolas fizeram com que todos os problemas relacionadas as organizações, federações e politicagem fossem escancarados ao público. Décadas de má gestão resultaram em uma crise estrutural em alguns centros do futebol mundial, como, principalmente, no Brasil. Para o país do lado de baixo do Equador, o resultado disso foi vexames, a perda de credibilidade e a pior derrota em jogo eliminatório de Copa do Mundo (o 7 a 1 aplicado pela Alemanha no Mineirão). Em meio a tudo isso, o descontentamento dos torcedores e dos próprios clubes aumenta. Estamos diante do que parece ser uma revolução.
Não dá para ficar muito animado por isso. Afinal, os mesmos que organizam protestos e tudo mais, são os mesmos que diziam "amém" aos altos comandos da CBF e da televisão há pouco tempo. Mesmo assim, com todo o escândalo à mostra e o torcedor ainda mais em cima do que acontece, pode ser que saia algo legal.
Há alguns anos, o Bom Senso (movimento organizado por jogadores de futebol profissional no Brasil), cruzava os braços antes do início dos jogos do Campeonato Brasileiro a fim de reivindicar melhores condições aos jogadores do país, calendário justo, profissionalização e alguns outros pontos. Hoje, o movimento, que conta com os principais nomes do futebol brasileiro, já tem grande relevância e suas notas e opiniões tem destaque na grande mídia.
2016 marcou o início também da Primeira Liga (a chamada "Copa Rio/Sul/Minas"), reunindo 12 grandes clubes do futebol nacional. Mesmo sem o aval da CBF, os jogadores entraram em campo e fizeram sua estreia na temporada com um show de público e de futebol. Aos poucos, o torcedor vai criando um carinho pela competição. O sucesso na primeira rodada foi tanta, que a CBF chegou a voltar atrás "permitindo" a realização da competição, mas em caráter "amistoso". Como se a mesma tivesse moral para dar aval a alguma coisa. Os clubes que são donos de sua imagem. Dependendo dos resultados e aceitação, as próximas edições podem contar com mais equipes, e, assim, ser o primeiro passo para criar uma liga nacional e seguir o modelo Premier League, na Inglaterra, por exemplo.
Por estar no começo, é importante destacar que ainda que o torneio tem suas falhas. Os organizadores devem fortalecer a marca "PRIMEIRA LIGA". Na primeira rodada, a competição estreou sem nenhum patrocínio fechado. A emissora que transmite a competição (no caso, o SporTV, e mais adiante a TV Globo) evitam falar "Primeira Liga" (e sim, Copa Rio/Sul/Minas) - o que é um absurdo, pois os organizadores não fizeram questão que o nome correto da competição fosse falado (não que esteja errado, mas, neste caso, não falar "Primeira Liga" seria 'aceitar uma derrota', ou seja, não falam simplesmente por orgulho, ao contrário da Allianz Parque ou o time Red Bull Brasil, que também tem seus nomes 'mascarados' na transmissão, mas para não fazer "propaganda gratuita").
Não há site oficial da competição também. Ainda está no começo, mas é uma coisa a se pensar dar um tratamento especial também na internet. Por outro lado, nesta última semana, foi fechado o primeiro patrocínio (com a cervejaria Kaiser, de propriedade da Heineken). Aos poucos, as coisas vão sendo postas no lugar.
O que resta é aguardar. Torcemos pelo sucesso da Primeira Liga e que o futebol (e, principalmente, o torcedor) colha bons frutos, e que, assim, seja fortalecido o futebol nacional e evitar outros sete a um.
Não dá para ficar muito animado por isso. Afinal, os mesmos que organizam protestos e tudo mais, são os mesmos que diziam "amém" aos altos comandos da CBF e da televisão há pouco tempo. Mesmo assim, com todo o escândalo à mostra e o torcedor ainda mais em cima do que acontece, pode ser que saia algo legal.
Há alguns anos, o Bom Senso (movimento organizado por jogadores de futebol profissional no Brasil), cruzava os braços antes do início dos jogos do Campeonato Brasileiro a fim de reivindicar melhores condições aos jogadores do país, calendário justo, profissionalização e alguns outros pontos. Hoje, o movimento, que conta com os principais nomes do futebol brasileiro, já tem grande relevância e suas notas e opiniões tem destaque na grande mídia.
2016 marcou o início também da Primeira Liga (a chamada "Copa Rio/Sul/Minas"), reunindo 12 grandes clubes do futebol nacional. Mesmo sem o aval da CBF, os jogadores entraram em campo e fizeram sua estreia na temporada com um show de público e de futebol. Aos poucos, o torcedor vai criando um carinho pela competição. O sucesso na primeira rodada foi tanta, que a CBF chegou a voltar atrás "permitindo" a realização da competição, mas em caráter "amistoso". Como se a mesma tivesse moral para dar aval a alguma coisa. Os clubes que são donos de sua imagem. Dependendo dos resultados e aceitação, as próximas edições podem contar com mais equipes, e, assim, ser o primeiro passo para criar uma liga nacional e seguir o modelo Premier League, na Inglaterra, por exemplo.
Por estar no começo, é importante destacar que ainda que o torneio tem suas falhas. Os organizadores devem fortalecer a marca "PRIMEIRA LIGA". Na primeira rodada, a competição estreou sem nenhum patrocínio fechado. A emissora que transmite a competição (no caso, o SporTV, e mais adiante a TV Globo) evitam falar "Primeira Liga" (e sim, Copa Rio/Sul/Minas) - o que é um absurdo, pois os organizadores não fizeram questão que o nome correto da competição fosse falado (não que esteja errado, mas, neste caso, não falar "Primeira Liga" seria 'aceitar uma derrota', ou seja, não falam simplesmente por orgulho, ao contrário da Allianz Parque ou o time Red Bull Brasil, que também tem seus nomes 'mascarados' na transmissão, mas para não fazer "propaganda gratuita").
Não há site oficial da competição também. Ainda está no começo, mas é uma coisa a se pensar dar um tratamento especial também na internet. Por outro lado, nesta última semana, foi fechado o primeiro patrocínio (com a cervejaria Kaiser, de propriedade da Heineken). Aos poucos, as coisas vão sendo postas no lugar.
O que resta é aguardar. Torcemos pelo sucesso da Primeira Liga e que o futebol (e, principalmente, o torcedor) colha bons frutos, e que, assim, seja fortalecido o futebol nacional e evitar outros sete a um.
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